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O marimbondo e a auto estima

O marimbondo e a auto estima

O marimbondo e a auto estima

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Sexta passada fui picada npicadao braço esquerdo, perto do pulso, por um marimbondo. Na hora, aquela picadinha doloridinha, mas como dizem os jovens, “beleza” ou como dizem as crianças com os olhos cheios d’agua “nem doeu” (só que não)!

Passado alguns minutos a formação de um circulo ao entorno da picada e um endurecimento da região me incomodavam. Chegando em casa, gelo, sabão neutro e álcool…de novo “beleza”. Melhorou. Mais tarde a região ficou quente, endurecida e começou a coceira. Noite em claro com aquela incomodação. No dia seguinte, ainda insistindo com o gelo e nada, claro. Era o veneno entrando na minha corrente sanguínea.

Pra resumir, depois de 3 dias tentando contornar, somente com a devida pomada e comprimidos antialérgicos de 8 em 8 horas meu organismo reagiu e agora tá apresentando melhora. Olha aí, agora tá melhor….imagina como ficou?!

Pois bem. Assim também reagimos com aquilo que alimenta nossa alma. Num determinado momento alguém vem e lhe machuca, menosprezando quem você é. Você cria uma defesa aqui, outra desculpa ali e vai cedendo. As vezes dói, incomoda, e sua consciência faz cobranças ao que você aprendeu sobre si mesmo…mas você tolera porque só está doendo um pouquinho e vai fingindo que pode controlar tudo.  Doce ilusão.

Daí aquela primeira agressão começa a se repetir, afetando sua auto estima e gerando comportamentos  que você sabe incorretos: calando aqui, contra-argumentando ali, um analgésico lá, uma ou outra noite sem dormir, lágrimas e uma tristeza lá no fundo…afinal tá doendo ter que se humilhar para manter a relação, seja ela qual for. Mas aguenta calado, porque existe alguma conveniência ou carência nela. Você acha que precisa daquilo.

O veneno do marimbondo funciona como os motivos que nos levam a perder o amor próprio. Quanto mais você deixa o veneno lhe contaminar, mais você perde a identidade e menos você vale. Mais enfermo e dependente você fica.

Triste medo de caminhar sozinho. 

O marimbondo que me picou morreu na hora com uma boa chinelada, mas fiquei convivendo com seus efeitos daninhos durante dias, antes de colocar seu veneno pra fora.

Avalie bem quantas “picadas” você já levou, com o que você está alimentando seu espírito, e principalmente se você precisa mesmo disto.

Pós-Graduada em Coaching e Liderança pela UNIFACCAMP; Graduada em Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação; Consultora de Resultados White Belt pela Falconi; Consultora de Processos de Negócios e Tecnologia da Informação; Coach e Mentora Profissional (foco corporativo e carreira); Analista Comportamental Disc Etalent; Oradora Profissional pelo Instituto Reinaldo Polito; Help Desk Manager pelo Help Desk Institute; Itil Foundation pela Alumni; Docente e Escritora.

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