Quantas carreiras podemos ter?
– O que você vai ser quando crescer?
– Não sei! Não sei nem como eu vou me chamar!
– Como assim filho?
– Peraí mãe, vai dizer que você já se chamava Neila quando era pequena?!
Desde cedo somos pressionados a definir quem seremos quando crescer. Tantas Carreiras!
Muito antes de nos entendermos começa a covardia.
Eu mesma fiz isso com meu filho, que culminou nesse diálogo aí. Merecida resposta não acham?!
Pois é. Escolhemos um caminho influenciado pelos nossos pais, amigos ou ainda por aspectos de uma carreira que nos parecem interessantes.
Na minha fase de escolha tínhamos entre 8 e 10 carreiras possíveis.
Desde a criação da CBO (Classificação Brasileira de Ocupação), há 40 anos, foram registradas 2.621 ocupações, sendo que só neste ano tivemos mais 14 na lista.
Sem contar claro com aquelas que ainda não foram reconhecidas.
Quem pode saber o que vai ser daqui há 20 anos?!
Será que a carreira das crianças que hoje tem entre 5 e 10 anos já foi criada?! Claro que não!
E quem já fez uma opção e não se sente aderente à ela? Não pode mudar seu caminho? Claro que sim!!!
Como?!
Lembram-se do meu filho? Lá em cima? Pois é. Fez mecatrônica no colégio técnico e foi pra esse caminho por sua escolha, porque sempre gostou dos robôs.
Terminado o colégio técnico, ingressou na faculdade de Engenharia Mecânica. Decorrido quase 1 ano e meio me chamou pra outra conversa:
– Mãe, preciso falar com você.
– O que houve?!
– Eu descobri que o que eu gosto no robô não é a mecânica, mas a inteligência dele.
– E… ?!
– E que a minha área é TI e não engenharia.
– Mas você vê a vida que eu levo? É isso que você quer pra você?
– É mãe, é disso que eu gosto!!!
Pois bem, migrou de curso, formou-se em TI e está trabalhando com sistemas. Está feliz com sua opção.
Mas este é o fim? Duvido muito…e ainda bem que não é o fim!
O mundo vai mudando enquanto caminhamos e nós também! Vamos percebendo outras vertentes daquela opção primeira!
O que defendo é que saibamos claramente quem somos (competências natas) e o que preferimos fazer (talento).
Quando temos certeza disso podemos buscar uma ou mais carreiras que privilegiam isso, permitindo que alcancemos mais cedo o que desejamos e também gastemos menos tempo e dinheiro na capacitação técnica e comportamental para ela.
Mas só isto basta? Claro que não. Após saber, é preciso experimentar! Defendo a confirmação da opção. Para isso temos os programas do menor aprendiz, estágios e trainees. Olha que trabalho legal a Agieer está fazendo nesse sentido. Experimentando as atividades que o nosso perfil privilegia podemos constatar quais caminhos reais temos certeza queremos percorrer e migrar assim que percebermos.
O autoconhecimento e o experimento são a libertação pois permitem que você monitore e se aproprie de suas escolhas, mudando seu caminho quando quiser ou achar necessário.
Muito bom….aprendendo sempre!
Verdade! E assim que é bom!
Really enjoyed this article post. Cool.
thanks!
Obrigado! Sempre é tempo de aprender e se reaprender!
Obrigada Eduardo por prestigiar a visão!