fbpx

Tomada Decisória com Base em Dados no 3º Setor

Tomada Decisória com Base em Dados no 3º Setor

Tomada Decisória com Base em Dados no 3º Setor

Total de visitas: 30

Tomada Decisória no 3º Setor.

É sabido que a competência em tomada de decisão é essencial para o sucesso de uma empresa, pois influencia diretamente sua eficiência operacional, capacidade de inovação, resiliência diante de desafios, adaptação às mudanças e liderança eficaz.

Ela é fundamental em todos os setores, incluindo o 3º setor, que engloba organizações sem fins lucrativos, ONGs e iniciativas sociais.

É preciso cada vez mais entender que decisões no 3º setor não apenas aumentam a eficácia e a eficiência das organizações, mas também fortalece sua capacidade de promover mudanças positivas nas comunidades que servem.

Essas instituições tem papéis sociais e seus resultados refletem diretamente sua imagem institucional e naquilo a que se propõem.

Estive falando desse tema para os líderes do GRENDACC – Hospital de referência na região de Jundiaí – SP.

Aqui você pode saber mais de sua história.

A instituição vem há alguns anos em movimentos muito ricos de mudança em sua visão de resultados e processos de governança com o apoio do Conselho e Diretoria nomeados, onde destaco aqui a condução por Isabela Bastos Cardoso e Vanessa Carvalho.

O tema Tomada Decisória com Base em Dados, para o qual fui convidada a falar, foi mapeado na pesquisa de clima conduzida pelo Projeto de Estruturação do RH onde temos a frente a brilhante Dany Moraes.

Mas, não se enganem. As dificuldades do 3º setor são iguais ou ainda maiores que aquelas enfrentadas pelas empresas dos demais setores, principalmente pelas seguintes questões:

  1. Eficiência na utilização de recursos: As organizações do 3º setor geralmente operam com recursos limitados. Uma tomada de decisão eficaz ajuda a alocar esses recursos de forma inteligente, maximizando o impacto social das atividades da organização. Assim como um erro pode inviabilizar todas as suas frentes de atuação.
  2. Foco na missão e Sustentabilidade: As decisões devem estar alinhadas com a missão e os objetivos da organização, mas precisam garantir que sejam sustentáveis. Uma tomada de decisão sólida ajuda a garantir que todas as atividades e programas apoiem diretamente os objetivos da organização em termos de impacto social, sem esquecer que elas precisam garantir sua sobrevivência financeira, pagamento dos profissionais que emprega, prestações de serviços etc. Quando necessário é preciso avaliar sua missão para estender seus serviços para que haja rentabilidade suficiente para cumprir seus compromissos e para que também possa honrar com a missão que originou sua fundação.
  3. Resiliência e adaptação: O ambiente do 3º setor muitas vezes é volátil, com mudanças rápidas nas necessidades da comunidade e nos recursos disponíveis. Mas onde há risco sempre há oportunidade. Uma tomada de decisão ágil e adaptável permite que as organizações respondam de forma eficaz a essas mudanças e se adaptem às novas circunstâncias, movendo-se com flexibilidade sempre que necessário.
  4. Transparência e responsabilidade: As organizações do 3º setor geralmente dependem de doações e apoio público(editais, emendas parlamentares etc). Tomar decisões de forma transparente e responsável ajuda a construir #confiança com os doadores, #voluntários e #comunidades atendidas. Aqui entra a questão sobre a importância da comunicação e prestação de contas das receitas. Além da questão legal que as obriga a divulgar seus resultados há um valor em se antecipar, trazendo uma linguagem contínua das ações que justificam seus gastos aos doadores, voluntários e comunidade.
  5. Avaliação de impacto: Uma tomada de decisão com base em dados facilita a avaliação do impacto das atividades da organização. Isso permite que elas identifiquem o que está funcionando bem, o que precisa ser ajustado e onde os recursos podem ser melhor direcionados para alcançar os resultados desejados. Esse olhar apoiará a melhoria dos processos inclusive. É preciso acompanhar os resultados não apenas para aquilo que está aquém do esperado, mas para potencializar ações que demonstram um resultado muito maior que o esperado e que podem favorecer o caixa da instituição e dar tranquilidade para o planejamento de médio e longo prazos.
Arquivo Pessoal

O Forum Economico Mundial e a Mckinsey já ressaltaram a importância dessa competência para apoiar a Resolução de Problemas Complexos.

A Tomada Decisória passa pela identificação de causa raiz e não apenas seus sintomas. Exige método, disciplina na análise dos dados gerados pelos processos, do controle e principalmente do gerenciamento dos riscos.

Se um problema teve sua causa identificada é preciso tratá-la(planos de ação) e monitorá-la, para confirmar que a solução dada foi eficaz.

A Tomada Decisória com Base em Dados permitem:

  1. Precisão: Os dados fornecem informações objetivas e precisas sobre uma situação ou problema, ajudando a reduzir a incerteza e o viés nas decisões.
  2. Eficácia: Ao utilizar dados, as decisões tendem a ser mais eficazes, pois são fundamentadas em evidências concretas em vez de suposições ou opiniões subjetivas.
  3. Identificação de tendências: Os dados podem revelar padrões e tendências ocultas, permitindo que as organizações antecipem problemas ou oportunidades e ajam proativamente, ou seja, controlem e antecipem os efeitos dos riscos se materializarem.
  4. Avaliação de alternativas: Os dados podem ser usados para comparar diferentes opções e avaliar suas consequências potenciais, ajudando na escolha da melhor solução.
  5. Racionalidade: A tomada de decisões baseada em dados promove uma abordagem mais racional e lógica, minimizando a influência de preconceitos e intuições pessoais.
  6. Monitoramento e ajuste: Os dados permitem o monitoramento contínuo do desempenho e o ajuste das estratégias conforme necessário, garantindo que as decisões permaneçam alinhadas com os objetivos organizacionais.
  7. Transparência e prestação de contas: Ao tomar decisões com base em dados, as organizações podem fornecer uma base objetiva para suas ações, promovendo transparência e facilitando a prestação de contas.

Encontrei na sala de aula líderes de todas as idades. Há #diversidade no Grendacc e isto promove discussões muito ricas nas dinâmicas e estudo de caso trazidos.

Enfim, é preciso que as organizações do terceiro setor se profissionalizem e busquem a sustentabilidade financeira para alcançar seus objetivos e maximizar seu impacto social.

Se tradicionalmente, as organizações do terceiro setor, como organizações não governamentais (ONGs), associações e fundações, dependem de doações, subsídios e financiamento público para operar, agora é preciso mudar.

Pois essa dependência pode torná-las vulneráveis a flutuações econômicas e limitar sua capacidade de implementar programas de forma consistente e sustentável.

Para isso precisam garantir Gestão eficiente; Captação de recursos diversificada; Transparência e prestação de contas; Inovação e Desenvolvimento de capacidades de suas equipes.

Você concorda comigo? Comente.

#terceirosetor #tomadadecisoria #rentabilidade #competência

Pós-Graduada em Coaching e Liderança pela UNIFACCAMP; Graduada em Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação; Consultora de Resultados White Belt pela Falconi; Consultora de Processos de Negócios e Tecnologia da Informação; Coach e Mentora Profissional (foco corporativo e carreira); Analista Comportamental Disc Etalent; Oradora Profissional pelo Instituto Reinaldo Polito; Help Desk Manager pelo Help Desk Institute; Itil Foundation pela Alumni; Docente e Escritora.

Related Posts

Enter your keyword