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Carreira : Líderes que não tem tamanho para a cadeira que ocupam

Carreira : Líderes que não tem tamanho para a cadeira que ocupam

Carreira : Líderes que não tem tamanho para a cadeira que ocupam

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Os profissionais de RH têm reportado nas grandes mídias suas dificuldades em encontrar candidatos com as competências para as oportunidades.

E eles tem razão!

Tem sido escasso, e a grande maioria dos candidatos avaliados não lhes faltam conhecimento, graduação, certificações, vivência internacional ou habilidades técnicas, mas sim, comportamentais!

Uma publicação no linkedin relata a história de um determinado CEO que foi desligado de sua cadeira em diferentes empresas. E pela 4ª vez, depois de levar as respectivas operações ao fracasso sob consequentes prejuízos, oriundas de multas originadas por infrações de todo o tipo e por desrespeitar a história das pessoas, menosprezando a empresa e seus processos, se reservando simplesmente e unicamente a aboli-las… ou como alguns poderiam dizer: “o passado não me interessa!

Outro tanto de profissionais desligados, doentes, magoados pelos motivos vazios alegados na hora derradeira de sua história, sem que nenhum feedback anterior lhe tenha sido dado. E muito pelo contrário, estes “líderes” burlescos, são deflagrados pelos olhares contrários das demais áreas da companhia, que notoriamente o desprezam pelo erro da vã decisão, e declaram elogios aos feitos daquele que por anos garantiu zelo em suas atividades, e que agora sai escoltado, por vezes sem a oportunidade de um mero adeus aos seus colegas.

Seus próprios “líderes” num gesto simples e humilde, o deveriam agradecer por sua dedicação, porém usam deste momento como palco, para pôr à frente dos holofotes sua arrogância vestida de despreparo, deleitando-se em humilhar quem os serviu sem reservas, livre de impedimentos para alcançar as metas desmedidas.

“Líderes” que não trazem feedbacks anteriores e que não assumem parte ou integralidade da responsabilidade pelo desempenho de suas equipes, tiram a oportunidade destes profissionais de buscarem seu desenvolvimento e a chance de atenderem ao que se deseja de forma clara, mas escolhem macular a imagem construída por muitas horas de dedicação, no momento de seu desligamento. Esta é a oportunidade de usar o colaborador como bode expiatório para justificar sua própria incompetência.

Um verdadeiro Líder se questiona, se incomoda em certificar-se do quanto tem sido claro em seus objetivos, e se dispõe apoiar e orientar quando observa uma necessidade alheia, ele é o cabeça, não um dedo!

“Líderes” que aumentam o risco trabalhista da companhia por provocarem ou induzirem estes profissionais através da humilhação às reclamações por assédio moral na Justiça.

Por serem injustos, sem integridade e vazios de ética, sentem-se capazes de imperar como desejam, ignoram que a Justiça se invoca para o julgamento daquilo que lhes foi sequestrado, seja pelo dolo financeiro, ou pior ainda, pelo dolo moral!

“Líderes” que não são éticos e que não respeitam o ambiente e a posição que ocupam (de todas as formas que se possa imaginar), não são exemplo para nada!

“Líderes”, de diversos níveis, que não tem aptidão ou habilidade para conduzir este momento de grande turbulência econômica e para defender as cadeiras que ocupam, são geralmente salvos pelos laços familiares ou sombreados por amigos influentes, típico de conluio maquiavélico. Um alto preço para a companhia e para o corpo colaborativo. Canais confidenciais ou pesquisas de satisfação internas, pré-condenadas por uma cultura que não se deseja mudar, são perda de tempo! As pessoas sabem quando podem confiar, e desacreditam da ferramenta quando os valores que se prega (mérito, ética, justiça, boas práticas e etc.) não são praticados, simples luxuria!

Há que se construir novos comportamentos. Líderes são exemplo de conduta, desde pessoal ao corporativo. Líderes verdadeiros são seguidos, os falsos são debochados!

Se dão maus exemplos, o que estão ensinando? O que será replicado? Há legado? Memória?

É preciso ter maturidade e responsabilidade nestes postos e principalmente com as pessoas! Pessoas são o principal capital das companhias que desejam crescer!

“Líderes” que não tem “tamanho” para sentarem-se nessas cadeiras, estão despreparados.

Devem ceder seus lugares ou admitir que precisam de ajuda, de verdade. Precisam parar de usar a falsa camaradagem regada de linguagem efêmera, de siglas populistas, discursos prontos ditados por Gurus de conduta e métodos duvidosos, e reconhecer seu despreparo. Devem parar de se esconder nos livros e vídeos de autoajuda! Precisam de mudança comportamental, no caráter!

Devem pedir ajuda ao RH de suas empresas para qualificarem-se com empresas sérias, e depois disso assumirem atitudes diárias que comprovem o seu desenvolvimento. Aplicar o que forem aprendendo, pedindo e aceitando feedback nos processos de 360º tão ricos para as organizações.

Mas se estes líderes despreparados continuarem nas cadeiras sem nenhuma intenção de melhora, e quem poderia fazer alguma coisa não o faz, apenas um lembrete: “tartarugas não sobem em árvores… se elas estão lá, é porque alguém as colocou!”.

Neste caso é preciso avaliar se vale a pena todo esse debate e permanecer sob este julgo pouco profissional, comprometendo a saúde e princípios individuais dos colaboradores.

Aos profissionais éticos: vale lembrar que o dinheiro que possam estar acumulando agora suportando este clima, apenas lhes sirva para suster terapia e remédios para se recuperarem do mal súbito proporcionado por esta convivência!

Avaliem! Há quem acredite em simpatias de 100 dias para a cura!

Pós-Graduada em Coaching e Liderança pela UNIFACCAMP; Graduada em Gestão Empresarial e Tecnologia da Informação; Consultora de Resultados White Belt pela Falconi; Consultora de Processos de Negócios e Tecnologia da Informação; Coach e Mentora Profissional (foco corporativo e carreira); Analista Comportamental Disc Etalent; Oradora Profissional pelo Instituto Reinaldo Polito; Help Desk Manager pelo Help Desk Institute; Itil Foundation pela Alumni; Docente e Escritora.

Comments (2)

  1. Say, you got a nice blog post. Want more.

    1. Neila Cristina Franco out 2, 2017

      thanks again!

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