Tecnologia X Carreira – Quem vence esta batalha?!
Tecnologia X Carreira
Quem vence esta batalha? Tecnologia X Carreira?
O Fórum Econômico Mundial trouxe em seus indicadores de pesquisa em 2016 um estudo amplo sobre tendências sobre trabalho para o período de 2015-2020.
Dentre diversos indicadores separei dois trazidos neste matéria para esta primeira conversa: “Vetores tecnológicos” e “Índice de Perspectiva de Emprego por área de atuação”.
Vejam os vetores tecnológicos.
Agora avaliem o crescimento ou redução de vagas de trabalho por área na imagem ao lado podemos observar crescimento e redução em algumas áreas.
São tendências. É preciso cuidado para interpretar o estudo.
As áreas não vão crescer ou desaparecer de uma hora para outra, mas demonstram tendências para o período da pesquisa.
Demonstram um movimento importante que deve sustentar nossas análises quando pensamos em carreira e muito mais sobre investimentos direcionados para um ou para outra opção de trabalho.
Investir em carreiras que estão sendo reduzidas em favor de vetores tecnológicos que assumem velocidade de processamento e cruzamento de dados (big data) não é inteligente.
No entanto, do lado das áreas em crescimento a “computação” e a “matemática” sustentam a tal “inteligência” que os dados sozinhos não possuem.
Matemáticos e Estatísticos estão crescendo nas cadeiras corporativas. Cada vez mais é preciso o viés exato.
É preciso “enxergar os números” com outro olhar: de tendência.
Num mundo tão dinâmico como o que estamos (e avançaremos), tomar decisões críticas com alto grau de probabilidade de acerto depende de tabular, cruzar e interpretar as tendências de informações geradas.
Agora vejam um outro aspecto:
A crise brasileira e nossa recente reforma trabalhista trará em pouco tempo a necessidade de educar financeiramente (empresas e cidadãos) “as soom as possible”.
O conhecimento que se perdeu ou que não foi instituído como necessário nas políticas de educação do país ganham importância e relevância a partir daqui. Será um nicho.
Seja para esclarecer dúvidas sobre qual melhor modelo de contratação de funcionários, seja para enxergar o resultado financeiro da empresa; ou ainda questões voltadas a necessidade dos cidadãos em investir em previdências privadas, ações e novos negócios, há um nicho na área de finanças que poderá ser explorado.
De outro lado temos o movimento das universidades.
Grande parte delas já é parcialmente EAD (ensino a distância), mais baratas também.
É preciso assumir esta verdade, não mais como tendência, mas como uma realidade que está, crescerá e permanecerá.
Mas então os professores perderão seus trabalhos? A resposta é: depende!
Se este profissional estiver adaptando-se à tecnologia e aceitando o modelo “on line”, “monitoração a distância” e etc: não.
As plataformas tecnológicas criarão a estrutura para não depender do deslocamento dos alunos (e alcançá-los no quando e onde estiverem), mas ainda assim será preciso que haja alguém alimentando o conteúdo dos cursos, treinamentos e etc.
Se este profissional tem competência para desenvolver conteúdos então a resposta é: não.
Professor conceptor ou conteudista será sua nova função.
Os alunos precisarão ser tutoriados em suas dúvidas.
Se o professor desenvolveu-se para suportar/motivar o aluno, a resposta é: não
Professor Tutor será sua nova função.
Não é (nem nunca será) uma guerra para saber quem vence: o robô ou o homem. Não existe robô sem o homem!
No futuro terá trabalho e carreira (e nem sempre emprego) àquele que enxergar seus talentos e desenvolver suas competências (comportamentais e técnicas) na direção daquilo que o mundo irá demandar.
Sem falar no B2B, Varejo investindo em Serviços, Plataformas de Realidade Virtual e etc.
Por isto invista no autoconhecimento e fique de olho nas tendências mundiais!